quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Adestramento: "Senta" e "Fica" / Chegou a hora: Castrar ou não castrar?


Depois de uma semana de treinamento intenso no dog walker (nós ralamos bastante aqui em casa!), Sophia melhorou bastante!

Está mais obediente e dá pra notar que la já entende o principal comando na caminhada o "junto".
Hoje o Sr. Carlos, adestrador de Sophia, também pontuou a parte sonora deste comando (dica interessante!), batendo na lateral da perna simultaneamente com o comando "junto" pra ganhar a atenção de mais um sentido de Sophia... Com a voz sempre firme, sem nervosismo ou gritaria.
Voz calma e firme "junto"... E ela atende!
Também acertamos em antecipar a última refeição dela, estamos quase totalizando o banheiro na rua!(ponto pra nós!)
Hoje o Sr. Carlos veio para mais uma aula. Pedi que ele iniciasse o comando "fica".
Pra nós é muito importante, porque Sophia ainda pula nas pessoas na rua (que chegam pra falar com ela...) e também em quem entra em casa. Com esse comando, facilitaria muito a nossa vida!
Nós fomos orientados por ele a não deixar ninguém tocá-la.
O Sr. Carlos nos explicou que pessoas que falam com ela tocando nela, geram um  estado de euforia extremo levando o cão a sair do controle e não conseguir mais prestar atenção na nossa voz.
Então, seguimos assim.... Primeiro mandamos ela sentar, a pessoa fala com ela (inevitavelmente, labradores são muito queridos)... Ela se levanta (sai da posição de comando)... Nós damos o comando "senta"  outra vez...  E assim sucessivamente até que ela se acalma... Ainda não é permitido o toque de estranhos, por causa dessa euforia...
Também aprendemos a utilizar o gesto manual pro comando "senta", somado com o comando da coleira e voz.
O adestrador nos ensinou o seguinte posicionamento:
Colocar a palma da mão pra cima e suspender ao mesmo tempo que dizemos "senta" e que deixamos o enforcador mais rígido.
Ela atendeu na hora! (parece mentira...rs)
A dica da inclusão dos gestos é para que quando estivermos distantes e ela não consiga nos ouvir, podemos controlá-la mesmo assim, podendo até evitar algum acidente.
...
Iniciando o "fica"...
Ahhhh gente... É bronca iniciar um novo comando sem petiscos... (Retiramos os petiscos por sugestão do adestrador, ele disse que carinho nós temos sempre à mão e petiscos não... Então, no começo tudo funciona melhor com os petiscos, mas depois há um retrocesso quando há a retirada deles).
Começamos a encarar sem os petiscos, ele sozinho, é bem verdade...
Começou com o comando "senta", em seguida ele disse "fica" (ela com o enforcador e uma guia bem longa que ele trouxe)... Deu um passo pra trás e disse mais uma vez "fica" junto com o movimento das mãos (mostrando a palma da mão pra ela). Ela saiu do lugar... ele a corrigiu dando um leve apertão no enforcador, a sentou novamente e recomeçou... Foram uns 40min direto e ele se distanciando passinho por passinho...
Cansativo só de ver...
A gente vai comer um dobrado até a próxima aula.... rsrsrs
Pra complicar teremos algumas mudanças importantes pela frente que farão com que tenhamos que dar um intervalo no adestramento...
Nós estamos mudando de casa.
Sr. Carlos nos alertou para uma possível mudança de comportamento por essa "mudança de toca" de Sophia.
Disse que se pudéssemos ir ao novo local sem os móveis e deixá-la explorar o ambiente, seria mais interessante.
Iremos contando tudo semanalmente aqui no blog...
Abaixo, segue uma foto de Sophia com Sr. Carlos (do canil da polícia de Recife...)
Pra quem quiser fazer contato e experimentar uma de suas aulas (vale a pena viu?)
Os contatos dele são:
81 8880-4317
email: jc-k9@hotmail.com

...
Outra mudança... 
Daqui há uma semana Sophia vai ser castrada...
Pesquisamos bastante, conversamos com um veterinário de confiança e também com Dra. Carol, nossa amiga, que é uma cirurgiã maravilhosa e aproveitaremos a vinda dela a Recife para castrar Sophia.
Carol perguntou se a intenção era a venda de filhotes (não),  se tínhamos intanção de abrir algum canil (não), se iríamos deixá-la solta para acasalar (Deeeeeus me livre!!) ...Então a melhor solução pro conforto de todos, incluindo do animal é a castração.
Seguem aqui mais alguns bons motivos:
Efeitos e vantagens da castração em fêmeas:
*
Ausência de comportamentos sexuais (cio, prenhez indesejada, gravidez psicológica).
*
Ausência de comportamentos típicos do cio; movimentação, vocalização, nervosismo (mais acentuado nas gatas).
*
Evita superpopulação e em conseqüência a eutanásia de animais errantes.
*
Evita o risco de infecção e trauma do coito.
*
Evita complicações da gestação e parto.
*
Evita infecção uterina.
*
Diminui o risco de tumor de mama (principalmente se castrada antes do primeiro cio).
Obs: Os Labradores têm alto índice de câncer de mama.
Efeitos da castração nos machos:
Comportamento
Alterações Observadas
Agressão a outros machosRedução em 60%
Redução rápida em 25%
Redução gradual em 35%
Sem efeito em 10%
Dominância sobre o donoRedução ao redor de 50%
Marcação com urina
(na rua ou em casa) 
Redução em 50%
Redução rápida em 20%
Redução gradual em 30%
Predisposição para montar outros cães e pessoas Declínio para montar fêmeas no cio
Tendência para fugir e andar solto (andarilho).Redução em 90 % dos casos
Redução rápida em 45 %
Redução gradual em 45%
Sem efeito em 10% dos casos

                             CASTRAR O ANIMAL - UM ATO DE AMOR
Castrar os animais é a melhor opção para evitar crias indesejadas e, conseqüentemente, mais animais abandonados. A cada ano, centenas de filhotes são jogados nas ruas. A maioria morre antes de completar um ano. Mesmo que você esteja convicto de que não abandonará uma ninhada, pense no assunto. Filhotes dão muito trabalho e custos elevados, e não há casas disponíveis para todos os animais. Não é fácil conseguir um lar para cinco, seis filhotes, e você nunca terá garantias de que eles serão bem tratados.
Além disso, a castração trará muitos benefícios para seu animal, evitando doenças como o tumor de mama e de útero nas fêmeas e problemas de próstata e tumores nos machos.
Após a castração, o animal se tornará mais carinhoso e tranqüilo, e as chances de fuga serão muito menores.
Os animais podem ser castrados a partir dos três meses de idade e quanto mais cedo for feita a esterilização, menores as chances de desenvolverem tumores e outras doenças.

CASTRAÇÃO PRECOCE
Pesquisas recentes nos EUA indicam a castração antes da Puberdade (aos seis meses de idade), e apresentam suas vantagens.
A principal doença reprodutiva e o tumor mais comum de cadelas são o tumor de mama. Ele é o segundo mais freqüente em cadelas e o terceiro mais comum em gatas. É provado que sua incidência cai para 0,5% quando a cadela é castrada antes do primeiro cio, mas o efeito da castração na diminuição da incidência deste tumor vai diminuindo com o tempo, sendo que não se altera se a cadela for castrada após o segundo cio.
Já nas gatas, a ocorrência de tumor de mama é sete vezes maior em fêmeas não castradas do que naquelas castradas.
Além dos tumores de mama, a castração precoce previne virtualmente quase todos os outros tumores relacionados ao sistema reprodutor. Por exemplo, uma doença muito comum em cadelas e gatas, principalmente naquelas que receberam hormônios para evitar o cio, é o complexo hiperplasia endometrial cística (PIOMETRA), doença que, se não for tratada a tempo, pode levar à morte.

CUSTOS
Economicamente, a cirurgia em filhotes é muito menos onerosa do que em adultos, pois consome menores quantidades de anestésicos e material em geral. Caso queira obter maiores informações, entre em contato com a Deixe Viver.

VANTAGENS DA CASTRAÇÃO NAS FÊMEAS
    *      Cio e sangramentos deixam de ocorrer;
    *      A cadela e a gata deixam de atrair os machos e procriar;
    *      Diminui o risco de tumores de mamas e útero;
    *      O animal fica mais tranqüilo;
    *      Aumenta o período de vida do animal.

VANTAGENS DA CASTRAÇÃO NOS MACHOS    *      Sem instinto de reprodução o animal se torna menos agressivo;
    *      Diminui o risco de fugas atrás das fêmeas;
    *      Diminui a necessidade de marcar território através da urina;
    *      Diminui o problema de latidos e uivos excessivos;
    *      Aumenta o período de vida do animal.

Achei ainda essa matéria super interessante da Kátia Ayello (adestradora e psicóloga comportamental)
  



Castração: ainda um grande mito

Quando se aborda um assunto como a castração, é comum perceber nos donos de cães barreiras culturais e psicológicas que os impedem de aceitar os reais benefícios da castração para o seu animal. As pessoas costumam confundir o sentimento dos humanos com o sentimento dos animais, acreditando que animais e humanos sentem as mesmas coisas e da mesma forma, e nessa mistura costumam também confundir desejo humano com instinto animal, certos de que homens e animais são orientados pelos mesmos impulsos sexuais.

Na visão humana, já há um bom tempo, a relação sexual está muito mais associada à obtenção de prazer do que à reprodução da espécie. Claro que desejamos ter filhos, construir uma família, mas pode-se afirmar que cerca de noventa por cento das relações sexuais humanas não ocorrem com a finalidade exclusiva da procriação, mas, antes, da busca da satisfação sexual.

Vejamos como a coisa funciona em grande parte dos encontros humanos:

Um relacionamento entre um homem e uma mulher exige elaborações de certa formas complexas do nosso cérebro via pensamento. Isto é, pensamos em como vamos seduzir ou ser seduzidos pelo parceiro, depois pensamos se valerá a pena investir naquela relação, um pouco depois já ficamos pensando em como vamos ser recebidos pelos amigos e pela família do nosso candidato a parceiro, enfim, basicamente quando nos predispomos ou iniciamos uma relação com outro ser humano com intenções amorosas e sexuais, nós, humanos, PENSAMOS.

Por mais que juremos a nós mesmos que foi amor à primeira à vista, que aquilo simplesmente aconteceu, nos “pegou”, por mais que estejamos cegamente apaixonados, ainda assim nosso envolvimento naquela relação com outro ser humano envolve o PENSAMENTO. E não ficamos absorvidos só por pensamentos práticos, não, como os que citei acima, mas também pensamos de um jeito mais subjetivo, passional, será que ele está pensando em mim agora, se que me ama, como seria legal se ele estivesse aqui agora...

Costuma ser assim quando uma mulher se relaciona amorosamente com um homem, e também não muito diferente quando um homem se interessa amorosamente por uma mulher. Um está atraído fisicamente pelo outro, isso é o que os mantém conectados, pelo menos de saída. Com o tempo, ambos vão se dando conta de que é preciso haver, principalmente, afinidades entre eles, sentimentos compartilhados, respeito e admiração mútuos, objetivos comuns de vida, um futuro em que possam se imaginar juntos. São dois seres humanos caminhando juntos e desde o início, de uma forma positiva ou negativa, compartilhando emoções, problemas, desejos. A coisa acontece mais ou menos assim.

Agora me diga: você imagina um cão macho e um cão fêmea passando por tudo isso também, vivendo relacionamentos assim ricos de emoção

Veja só dois exemplos de como costumam se dar os encontros entre animais: 
As fêmeas primeiro!

Uma poodle mora num belo apartamento e entra no cio. Lá pelo oitavo, nono dia, ela é levada ao veterinário onde um poodle do mesmo tamanho dela (ou menor) já a espera. Numa salinha qualquer reservada para que os dois se encontrem, o poodle macho monta nela (se ela for com ele) uma, duas, três vezes. Pronto, já é o suficiente, fim do “romance”. E eis a poodle de volta para o seu belo apartamento, a família torcendo para que o poodle macho tenha conseguido emprenhá-la.

Vinte dias depois, a poodle é submetida a uma ultra-sonografia e o exame comprova: o poodle macho conseguiu: ela vai dar cria. Após dois meses, nascem os filhotes. Nos primeiros dias, a poodle cuida deles com a dedicação de uma verdadeira mãe humana, lambe, come e limpa toda a sujeira que eles produzem, não deixa nenhum desconhecido se aproximar, os alimenta com seu leite e os conforta com seu calor. Vinte e dois dias se passaram, os filhotes já desmamaram, estão trocando as tetas da poodle mãe pela papinha de desmame.

Um mês, e os dentes aguçados dos filhotes já despontam começam a machucar a poodle e a todos na casa. Hora dos filhotes irem embora. Ela já não quer mais saber deles. Para a poodle é como se eles nem tivessem saído dela, como se não fossem filhotes seus. Eles precisam ser vendidos, doados, enfim, ser passados adiante logo — afinal, não há lugar para eles nem no coração da poodle mãe, muito menos no belo apartamento onde ela mora. Fim do “amor” entre mãe e filhotes.


No caso dos machos

Um cão macho de rua está vagando pela madrugada, quando sente um cheiro forte de feromônio secretado por alguma cadela. Imediatamente, vai seguindo aquela delícia de cheiro, até dar com uma fêmea de rua já rodeada por outros machos concorrentes igualmente embriagados (e desesperados) por aquele irresistível cheiro de cadela no cio. Mais forte, ele arreganha os dentes e rosna decidido para os outros cães que assediam a cadela, briga corporalmente com eles se for preciso, até conseguir afugentá-los. Se aproxima da fêmea e, se ela deixar, ele, o vencedor, cruza com ela. Os dois literalmente se desgrudam, e ele vai embora. Fim do “romance”.

Desculpem o jeito rude, mas é assim mesmo que em geral se dá o encontro sexual entre dois cães: ou controlado pelos donos do animal ou por acaso, nas ruas, entre cães sem lar. Seja como for, sem nenhum pensamento, elaboração, sem romantismo nem imaginação amorosa. Nem o sexo puro e simples é tão simples nos humanos como é entre dois cães. É mais ou menos como se os cães fossem lá e simplesmente obedecessem à Natureza, enquanto os homens fossem lá e obedecessem à sua própria natureza... uma natureza bem particular, diga-se, e na maior parte das vezes muito complexa .

Baseados em seu próprio comportamento e sentimentos, o que os humanos que têm cães costumam fazer é projetar na sua cachorra que deu cria, por exemplo, um sentimento maternal que nela não existe da forma como os humanos o vivenciam. As fêmeas cuidam, sim, de seus filhotes, mas por puro instinto e não por amor ou dever maternais.

Da mesma forma, o cão macho não está caído de amor nem apaixonado pela cadela com a qual acabou de cruzar. Ele ama é a seus donos, ama seu líder, ama brincar, ama ser paparicado e bem tratado, ama ser amado por quem ele ama.

E por tudo correr assim de maneira tão diferente entre mundo humano e animal é que os cães machos também não vão virar “mulherzinhas”ou ficar “efeminados”, ou menos valentes depois de castrados, como tanto temem alguns donos de cães – principalmente os homens. No mundo animal, simplesmente não existe nenhuma relação entre castração e perda de masculinidade como o homem a entende.

Fica claro que as mulheres aceitam muito mais a castração de seu cão macho ou fêmea do que os homens. E os homens relutam ainda mais se o cão deles for macho. O machismo latente (e muitas vezes patente) do homem latino, não se pode negar, tem um dedinho aí de influência na hora da decisão de castrar seu animal. Talvez porque alguns deles, mais do que as mulheres, ainda separem sexo de amor, ou porque fantasiem que sem os testículos e a capacidade reprodutiva seu cão macho vá se transformar num cachorro fraco, bobalhão, que a virilidade e a macheza dele — conceitos puramente humanos, lembre-se — vão-se embora junto com a castração. Puro mito.

Para o homem, as relações entre poder, dominação e sexo estão interligadas desde a infância. Para o homem, é difícil aceitar o fato de que um macho perca o “dom” de reproduzir, mesmo que ele, dono, não tenha interesse nenhum que seu animal venha a pôr filhotes no mundo. Ainda hoje, escuto donos de cães machos dizerem frases do tipo: Segurem as suas cabras, que meu bode está solto... Com um tom brincalhão, claro, mas sem conseguir disfarçar aquele ar verdadeiramente orgulhoso.

Quando alerto o dono de um cão não castrado que o seu animal pode subitamente vir a fugir atrás de uma cadela no cio — e o que pode ser pior para o dono, atrás de uma cadela de rua —, muitos dizem não se importar nada com isso, alegando que o problema não é do seu cão, mas da cadela... Esses donos acreditam que o animal, terminando de copular, seguramente achará o caminho de volta para casa, retornando mais calmo, aliviado e feliz... O que eles esquecem é que com esse tipo de atitude e pensamento exclusivista, para dizer o mínimo, eles estão ajudando a colocar ainda mais cães abandonados na rua e a disseminar doenças.

Sei quanto é difícil deixar de ver o seu cão como um macho humano, principalmente quando o assunto é castração e quando se pensa que ela envolve a retirada de órgãos sexuais. Mas se você realmente ama seu cão e é um cidadão que tem por hábito se manter bem informado a respeito do que acontece de mais moderno no mundo animal, vai naturalmente se interessar em conhecer as enormes vantagens que a castração oferece aos cães (uma intervenção cirúrgica das mais simples, tanto nas fêmeas e ainda mais nos machos, garantem os veterinários). Com seu cão castrado, no mínimo aumentarão sensivelmente as chances de você ter a seu lado, durante ainda muitos anos, a companhia de um amigo saudável e de comportamento exemplar.

A castração traz muitas vantagens ao cão que não vai procriar, principalmente se for realizada no primeiro ano de vida:
* Saúde
- De acordo com os veterinários, ela diminui em 95% a chance de cachorras e gatas virem a ter câncer de mama e piométria. A incidência de câncer de mama nas cadelas é de uma em cada quatro fêmeas, enquanto nas gatas é de uma em cada sete fêmeas.
- Nos machos, diminui bastante a incidência de vários tipos de câncer, como o de próstata e dos testículos.
* Temperamento
- Os mais beneficiados são os machos. Eles deixam pra lá o impulso de estar sempre encrencando com outros cães machos (no fundo um comportamento hormonalmente instintivo em cães não castrados na disputa pela fêmea, mesmo uma inexistente) e também param de tentar a todo custo de fugir de casa para ir atrás de cadelas no cio que estejam por perto.
- As fêmeas também apresentam melhora de comportamento, principalmente quanto à preocupante gravidez psicológica, muito comum em fêmeas não castradas.
Que fique bem claro: este artigo não tem a finalidade panfletária de arrebanhar adeptos para a castração dos animais domésticos. O que procurei analisar foi o porquê da dificuldade ainda de grande parte dos donos em aceitar a castração do seu animal doméstico como um bem, mesmo quando se conhece hoje a série de benefícios que ela traz à saúde do cão que não vai cruzar ou dar cria. Se não está mesmo nos seus planos cruzar seu animal, ter filhotes dele, por que não castrá-lo? Ou então por que não castrá-lo depois de ele ter uma cria?
Quem resiste a castrar seu cão geralmente acredita nos seguintes mitos:
* Os machos deixam de guardar a casa
Um cão selecionado artificialmente com o propósito de ser um cão de guarda e defesa jamais vai perder essa característica da raça só porque foi castrado. Ele é treinado para essa função e vai exercê-la até melhor do que os não castrados, uma vez que tende a respeitar mais seu dono.
* Meu cão vai ficar uma bola de gordo
Se seu cão for castrado antes do primeiro cio (ou seja, antes de começar a produzir hormônios), ele não vai engordar. Se a castração for feita depois do primeiro cio, há possibilidade de que ele venha a engordar um pouco, mas nada que você não possa controlar. A questão, na verdade, passa muito mais pela matemática: se o seu animal comer demais (especialmente alimentos calóricos e gordurosos humanos!) e levar uma vida sedentária, a tendência é que ele engorde, seja ele castrado ou não — e os cães dos dias modernos, aí sim, como nós, humanos, costumam comer demais e fazer exercícios de menos. O que acontece é que raças como os labradores e os bassets, por exemplo, já têm tendência a engordar. Castrados ou não, deve-se proporcionar, especialmente a essas raças com propensão à obesidade, uma vida mais ativa, além de alimentação balanceada.
* Meu cão vai ficar um bobão
Grande mentira! Cães castrados tendem a ficar mais relaxados e brincalhões, nunca paspalhões. Como não produzem mais hormônios deles essa preocupação de disputar uma fêmea com outro cão, eles se tornam cães mais camaradas, amigáveis e companheiros dos demais cães, mais desencanados para curtir sua vida de cão e poder se sociabilizar com outros de sua espécie sem riscos nem sustos.

2 comentários:

  1. Amei o post, estou treinando Marley aqui em casa, ele já aprendeu a sentar e deitar, tudo em troca de petisco, se ele vê que eu não estou com o biscoitinho dele, ele corre e senta depois deita na frente da minha mãe, mesmo sem ela pedir rsrs, seduzindo ela, muito bom ler sobre a castração, tenho dúvidas ainda se quero ou não castrar ele, no meu blog tem umas fotos recentes de Marley, ele está com 2 meses e 9 dias, queria saber como tu fazia pra cortar as unhas de Sophia quando ela não podia sair pra ir no petshop, pq Marley tah arranhando muuuito u.u

    http://meulabradorchocolate.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  2. Oi Paimê!
    Adorei saber notícias do seu Marley!!!!
    Muito legal ele já estar com esse senso de comando! Hoje mesmo estava pensando nisso! Eles irão passar a vida toda ouvindo isso né? Só tendem a melhorar!
    =D
    Com relação as unhas de Sophia, eu chamava um profissional de uma clínica veterinária pra ir lá em casa cortar. Não é caro não! procura saber!
    Depois que ela começou a caminhar, as unhas se desgastam por si só!
    Bjs pra vcs e não deixe de dar notícias!!!!

    ResponderExcluir